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Dossiê faz aniversário

Um ano informando com independência e responsabilidade. Viva a Dossiê! Leia a Revista Dossiê etc.

Ontem a Dossiê etc completou um ano, mas preferimos esperar o final do dia para ter certeza de que o aniversário se completaria, afinal, hoje em dia nunca se sabe se a noite terá fim. Brincadeiras à parte, esse foi um ano de uma experiência intrigante. Ciente de todas as limitações financeiras, econômicas, burocráticas e operacionais que envolvem um veículo de informação, a Dossiê etc surgiu com a pretensão de informar, explicar e se aprofundar em assuntos negligenciados, dos mais curiosos aos mais espinhosos e assim fizemos.


Dividindo o espaço entre várias pessoas que tinham a mesma vocação para informar e explicar aquilo que nem sempre é simples de entender, a Dossiê etc lançou seu manifesto inaugural em 01º de abril de 2021, com o editorialUma Escolha Nada Difícil, um texto que fala sobre se apresentar para o debate, principalmente quando querem calar debates, direitos e ideias.

Seguindo a vocação de falar o que tem que ser dito, Malou Brito, psicóloga, ativista da luta antiproibicionista e antimanicomial escreveu um artigo forte e profundo sobre “O Terror da Lei Antiterrorismo”, muitas vezes invocada para intimidar e criminalizar movimentos sociais legítimos. Em seguida Marina Frederico, advogada criminalista e, agora, mestre em direitos humanos, após a defesa da tese sobre os Direitos Humanos Da Pessoa Acusada, mostrou a que veio com a contundente coluna “Ora, tenham a fineza de desinventar” que com sua inconfundível assinatura, usou um clássico da MPB para criticar as mazelas jurídicas do nosso país. Tudo isso no 1º de abril. No, dito, dia da mentira a Dossiê etc mostrou que era de verdade, que as críticas seriam reais, que estávamos determinados a falar tudo o que tinha que ser dito, muitas vezes falas ignoradas pelos conflitos de interesse da grande mídia, dependente econômica de alguns atores dignos de críticas.

No dia seguinte a Dossiê mostrou seu lado “et cetera”, falando sobre outras coisas, além das importantes e urgentes situações políticas do país. Na onda de uma pandemia que acontecia com toda sua força a primeira crítica de cinema do portal, assinada pelo crítico Cleber Eldridge foi ao ar, analisando o filme Contágio, de 2011. Dia 03 de abril um post coletivo, “Enquanto Isso, Na Sala de (in)Justiça”, também foi ao ar, satirizando o tosco ministério do Governo Bolsonaro. Os colunistas Amanda Machado, Beto Freitas e eu, Antônio Pedro, o editor, nos unimos à advogada especialista em questões ambientais, Vanessa Ribeiro, para imaginar quais seriam os superpoderes de alguns ministros, uma crítica divertida, leve e real.


Além de editar o portal, coloco minhas letras em textos que analisam a conjuntura econômica e financeira da população e no dia 06 de abril provoquei com minha primeira coluna: “Se as Heranças não Acabarem, o que Acaba é o Brasil” – Se é herdeiro de grandes montas, melhor economizar seu fígado, você não gostará desse texto. Sem perder o ritmo, Beto Freitas, um luso-brasileiro apaixonado por aviação e pelos acontecimentos sócio-políticos, dono de uma das mais tradicionais bancas de jornal de São Paulo estreou na Dossiê com “Nas Asas da Pandemia”, coluna em que relatava a difícil situação da aviação civil que se viu obrigada a parar de maneira inédita, por causa da grave pandemia de covid-19. Finalmente, Nataliah Gardeni, escritora, historiadora e criadora do projeto Arrebita Mulher, completou o time de colunistas com a coluna “O Mito da Mulher Maravilha”.

Com os textos desses sete colunistas e a repercussão de diversas notícias, a Dossiê passou por todas as limitações de um projeto sem recursos com a alegria de ter alcançado mais de 25 mil leitores que interagiram com os mais de 220 textos publicados, nesse último ano, com um ótimo engajamento médio de 1 minuto e 32 segundos e média de 4 interações por usuário, dados que nos faz muito feliz por mostrarem que nosso conteúdo é relevante e que as pessoas leem, se engajam com o que escrevemos sem precisarmos apelas para estratégias como “clique bait” ou assuntos batidos como comentar programas de TV que todos comentam.

Ao invés disso, nosso despretensioso projeto nos permitiu ter independência para falar daquilo que consideramos crucial. A cultura nacional ganhou destaque e nossos conteúdos especiais apresentaram nosso cinema nacional como nunca visto. O especial “CineBR” exaltou diretoras e diretores nacionais, do passado, do presente e as promessas, já o especial “A Cara do Cinema Brasileiro” homenageou atrizes, atores, personagens e obras premiadas do nosso cinema. Uma singela forma de apresentar toda a riqueza do nosso cinema aos brasileiros que, infelizmente, ainda são leigos sobre a nossa própria arte.

Apesar de não ser alvo da dedicação principal de nenhum dos colunistas, a Dossiê aconteceu e segue acontecendo. Saiu do papel e um passo de cada vez segue firme na decisão de trabalhar notícias e acontecimentos, opinando de forma tão responsável quanto independente.


Por fim, nós sabemos, a informação de qualidade leva tempo para ser construída, as fontes precisam ser checadas e rechecadas, o texto precisa ser escrito, revisado, editado, ilustrado e publicado, um processo lento e custoso. Por isso, nem de longe acreditamos que seremos a plataforma de todas as informações importantes, porém, queremos continuar sendo confiáveis. E nos poucos assuntos que formos capazes de nos aprofundar, você leitor, tenha certeza de que isso foi feito com muita dedicação e respeito por você.


#LeiaDossiê, continue a ler a Dossiê.

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