Nas asas da pandemia
Os esforços das companhias aéreas diante da covid-19

Sabemos que por causa da pandemia as empresas aéreas também foram afetadas, houve uma drástica diminuição no número de voos e toda logística presente nos aeroportos precisou também de uma pausa. Não demorou muito para balcões de check-in ficarem
vazios assim como tantas outras áreas dos aeroportos, salvos os pátios que começaram a enfileirar as aeronaves, ficando cheios.
Financeiramente, toda uma reformulação teve que ser colocada em prática. Afinal, os aviões foram feitos para voar, e muito. O oposto disso, com interrupção de decolagens ao redor do planeta não só deixa de gerar receitas como também requer altos investimentos já que avião parado também tem suas necessidades e gastos. Os hubs, centrais de logística de uma empresa aérea, precisaram ser adaptados para estacionamento. Importantes polos de distribuição de voos enfrentaram uma parada brusca. A dinâmica para garantir partidas e chegadas com pontualidade começou a ganhar outra dimensão, e os aviões de carga passaram a voar mais.
Muitos deslocamentos de aeronaves precisaram acontecer inclusive para estacioná-las em aeroportos com clima de deserto onde as temperaturas garantem um desgaste menor em relação a equipamentos e sistemas. Combustível remanescente nos tanques precisa de monitoramento, motores precisam de proteção contra umidade, janelas precisam ser cobertas para evitar desgaste no interior das aeronaves, sistemas hidráulicos e elétricos precisam ser poupados de qualquer interferência durante uma parada longa, e o mesmo se dá para trens de pouso e mais inúmeros outros detalhes que cercam essas máquin