top of page
whatsapp-logo-icone.png

publicidade

Evasão já afeta produção escolar e preocupa especialistas

Pandemia e exclusão digital estão dentre os principais motivos da alta da taxa de evasão e atraso escolar. Problemas já afetam a produção científica escolar e próximos anos serão fundamentais na reposição do tempo perdido.

Segundo os dados da PNAD continua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do 2º trimestre de 2021, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e analisados pela ONG Todos Pela Educação, a evasão escolar quase triplicou durante a pandemia, chegando a aumentar em 171% em relação ao levantamento anterior à pandemia. Os dados apontam um salto de 90 mil crianças, de 6 a 14 anos, fora da escola em 2019, para 244 mil no atual levantamento.


A pesquisa ainda aponta para um problema futuro. No levantamento pré-pandemia, 397 mil crianças em idade para o ensino fundamental (6 a 14 anos), estavam atrasadas, cursando ainda a pré-escola, no levantamento de 2021 o número cresceu 77% e atualmente, estima-se que esse número tenha chegado a quase 703 mil estudantes.

Ao todo, apenas entre 2019 e 2021 a taxa de jovens de 6 a 14 anos matriculados, caiu quase dois pontos percentuais passando de 98,0% para 96,2%, uma preocupação a mais para o país que acumula dificuldades para democratizar uma educação de qualidade.


Medidas de combate à evasão