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ESPECIAL: Telas BR: A Indústria Noveleira Nacional

Atualizado: 14 de out. de 2021

Um passeio pelos últimos 30 anos da produção brasileira de novelas, uma das nossas especialidades culturais.

Novela: Avenida Brasil (Amora Mautner, José Luiz Villamarim e Ricardo Waddington, 2012) | Em cena: Carminha (Adriana Esteves) e Nina (Débora Falabela)

TELAS BR é uma série especial de publicações da Dossiê etc, escrita por Cleber Eldridge, sobre o mundo audiovisual brasileiro, de 1990 a 2021;


O Brasil como qualquer outro país no planeta, tem a sua própria cultura, as novelas fazem parte da nossa história e que infelizmente, cada ano que passa, está perdendo mais e mais espaço, ainda assim, é um fato, o brasileiro é noveleiro. Não importa a idade, você, em algum momento da sua longa passagem na terra, em algum momento da semana, senta em frente a televisão e assiste um pedaço da novela que está passando. Lógico que nem todo mundo tem tempo ou vontade de assistir uma novela inteira, eu entendo perfeitamente isso, são vários os fatores que têm afastado o público das novelas, desde os enredos escassos, elencos fracos, temas espinhosos, diálogos ruins, enfim, são inúmeros os problemas, ainda assim, a parcela da população que assiste diariamente às novelas é gigante e o motivo é muito simples, as novelas estão enraizadas na nossa cultura.


OS ANOS 90

Novela: A Próxima Vitima (Autor: Silvio de Abreu | Direção: Jorge Fernando, 1995) | Em cena: Filomena (Aracy Balabanian) e Francesca (Teresa Rachel)
Novela: Torre de Babel (Autor: Silvio de Abreu | Direção: Denise Saraceni e Carlos Manga, 1998 – 1999) | Em cena: Jamanta (Cacá Carvalho)

Os anos 90 deixaram clássicos na teledramaturgia, quem nasceu nos saudosos anos 90, com toda certeza, lembra-se de alguns títulos pra lá de marcantes, por exemplo: Quem não se lembra daquela novela onde todos os personagens da trama foram assassinados – A Próxima Vitima (Autor: Silvio de Abreu | Direção: Jorge Fernando, 1995) – lembro bem daquela abertura sinistra –, ou do misterioso “Cadeirudo” de A Indomada (Autor: Agnaldo Silva | Direção: Marcos Paulo, 1997) uma das novelas mais marcantes de todos os tempos, época em que o realismo fantástico ainda atraia audiência; Torre de Babel (Autor: Silvio de Abreu | Direção: Denise Saraceni e Carlos Manga, 1998 – 1999) e a pergunta que durou meses, quem explodiu o shopping, o marcante Jamanta, isso só mencionando alguns folhetins da Globo e do horário das 20hrs, são exemplos que, se você era criança ou adolescente, com toda certeza, parava em frente à telinha e assistia dia após dia para descobrir quem era o serial killer, quem era a sombra que atacava mulheres em Greenville e quem explodiu o bendito shopping – deu até uma saudade.

Novela: Quatro por Quatro (Autor: Carlos Lombardi | Direção: Ricardo Waddington, 1994 – 1995) | Em cena: Raí (Marcello Novaes) e Babalu (Letícia Spiller)

Os folhetins de comédia – costumeiros no horário das 19hrs – também marcaram época, lembra de A Viagem (Autoria: Ivani Ribeiro | Direção: Wolf Maya, 1994)? sim, essa era a novela dos anjos, que Christiane Torloni e Antonio Fagundes ficavam do céu, observando nós, terráqueos, já aqui na terra, o personagem de Guilherme Fontes aprontava todas, já que ele não conseguiu seu lugar no céu e foi parar no inferno; em outros casos as personagens são mais marcantes que a própria novela, caso da também saudosa Babalu e Rai, uma dupla de desajustados que se amavam em Quatro por Quatro (Autor: Carlos Lombardi | Direção: Ricardo Waddington, 1994 – 1995) – exemplo de que as novelas são parte da nossa cultura é como Letícia Spiller influenciou na moda feminina, dos cabelos louros, aos curtos shorts rasgados. Foi tendência!


ANOS 2000

Novela: O Cravo e a Rosa (Autoria: Walcyr Carrasco e Mário Teixeira | Direção: Dennis Carvalho e ‎Walter Avancini, 2000 – 2001) | Em cena: Catarina (Adriana Esteves) e Petruchio (Eduardo Moscovis)

O novo milênio chegou e o público ainda estava na crista da onda das produções dos anos 90, especialmente as novelas que abraçavam a fantasia e muita coisa incrível foi posta no ar. O horário das 18hrs sempre foi “reservado” para novelas de época e Walcyr Carrasco – na minha humilde opinião, um dos piores autores de novelas que esse país já teve – cravou e marcou, fez não só um ou dois sucessos, foram quatro sucessos estrondosos:

Novela: Chocolate com Pimenta (Autoria: Walcyr Carrasco | Direção: Jorge Fernando, 2003 – 2004) | Em cena: Aninha (Mariana Ximenes) e Danilo (Murilo Benício)

O Cravo e a Rosa (Autoria: Walcyr Carrasco e Mário Teixeira | Direção: Dennis Carvalho e ‎Walter Avancini, 2000 – 2001) contava a história de amor e ódio de Catarina e Petruchio; A Padroeira (Autoria: Walcyr Carrasco | Direção: Roberto Talma e Walter Avancini 2001 – 2002) foi um dos poucos folhetins religiosos do canal, mas o sucesso chegou no ápice com Chocolate com Pimenta (Autoria: Walcyr Carrasco | Direção: Jorge Fernando, 2003 – 2004) que continua com o título de novela mais reprisada da Globo. A trama se tornaria um vício do autor que se repetiria incansavelmente em outras produções no decorrer dos anos; e Alma Gêmea (Autoria: Walcyr Carrasco | Direção: Jorge Fernando, 2005 – 2006) uma trama repleta de espiritismo.


Uga Uga (2000 – 2001) uma comédia pastelão e que muita, muita gente gostaria que reprisasse no Vale Apena Ver de Novo, mas até agora, nada... Na época a mulherada – e eu também, confesso – pirava no Índio Tatuapu, interpretado pelo então novato Claudio Heinrich, o elenco também tinha Humberto Martins e Marcos Pasquim que passaram quase toda novela exibindo os músculos, uma besteira, mas que ... fez sucesso, muito sucesso. O folhetim foi seguido por Um Anjo Caiu do Céu (Autoria: Antônio Calmon| Direção: Dennis Carvalho, 2001) a trama era exatamente o que o título sugere, um anjo que caí do céu e começa revirar a vida dos humanos sem a benção de Deus, mas talvez o maior sucesso em todos os sentidos do horário das 19rs foi O Beijo do Vampiro (Autoria: Antônio Calmon | Direção: Marcos Paulo e Roberto Naar, 2002 – 2003) se tornou um clássico também, era outra comédia exagerada e que ditou moda durante os meses em que ficou no ar. Batom roxo, gargantilha e a moda gótica voltou com tudo.

Novela: O Beijo do Vampiro (Autoria: Antônio Calmon | Direção: Marcos Paulo e Roberto Naar, 2002 – 2003) | Em cena: Boris Vladescu (Tarcísio Meira) e Mina (Cláudia Raia)

Por fim Da Cor do Pecado (Autoria: João Emanuel Carneiro | Direção: Denise Saraceni , 2004) também se tornou um clássico e não porque ditou moda, ou tinha personagens marcantes, na verdade até tinha a Mamusca, Aberlado e o Pai Helinho, mas foram tantas as reprises que o público acabou abraçando a trama dos gêmeos Apolo e Paco, essa foi a primeira novela de João Emanuel Carneiro, que viria a revolucionar o mundo das telenovelas alguns anos mais tarde.


OS GRANDES AUTORES

Novela: Laços de Família (Autoria: Manoel Carlos | Direção: Ricardo Waddington , 2000 – 2001) | Em cena: Camila (Carolina Dieckmann)

Os demais horários trouxeram sucesso, marcaram época e gerações, mas ... nada comparado com o que estava no horário nobre. Laços de Família (Autoria: Manoel Carlos | Direção: Ricardo Waddington , 2000 – 2001) e a cena de Carolina Dieckmann raspando a cabeça, por conta do câncer na medula marcou o país inteiro, Manoel Carlos estava no auge, alguns anos depois voltou com o também clássico Mulheres Apaixonadas (Autoria: Manoel Carlos | Direção: Ricardo Waddington, Rogério Gomes e José Luiz Villamarim, 2003) um folhetim repleto de polêmicas, a novela falava de alcoolismo, agressão às mulheres, agressão a idosos, afinal quem não se lembra do Marcos, maldito, interpretado por Dan Stulbach, que agredia a mulher com uma raquete de tênis ou da adolescente nojenta, Doris (Regiane Alves) que maltratava os avós. O autor ainda voltaria na mesma década com Páginas da Vida (Autoria: Manoel Carlos | Direção: Jayme Monjardim, 2006 – 2007).

Novela: Mulheres Apaixonadas (Autoria: Manoel Carlos | Direção: Ricardo Waddington, Rogério Gomes e José Luiz Villamarim, 2003) | Em cena: Raquel (Helena Ranaldi) e Marcos (Dan Stulbach)

O meu autor favorito, Gilberto Braga, sempre gostou de polêmicas, se você pensar um pouco, sempre tinha aquelas novelas em que um personagem importante era assassinado, tinha dedo de Braga. No decorrer dos episódios uma espécie de “investigação” ocorria e o público só descobriria quem era o assassino no último capítulo, uma forma de segurar a audiência.

Me lembro como se fosse hoje na escola e encontrar escrito na lousa: “quem matou Lineu?” – esse era o segredo da novela favorita da pessoa que vos fala Celebridade (Autoria: Gilberto Braga | Direção: Dennis Carvalho, 2003 – 2004), um folhetim repleto de glamour com as atrapalhadas personagens Darlene (Deborah Secco) e Jaque Joy (Juliana Paes). Tinha ainda a Laura (Cláudia Abreu), uma das vilãs mais maléficas da história da televisão; o outro sucesso de Braga foi Paraíso Tropical ((Autoria: Gilberto Braga e Ricardo Linhares | Direção: Dennis Carvalho, 2007) que tinha Olavo (Wagner Moura) como vilão, aliás, o grande feito de Braga é cuidar de seus vilões, como se seus filhos fossem.

Novela: O Clone (Autoria: Glória Perez | Direção: Jayme Monjardim, 2001 – 2002) | Em cena: Diogo (Murilo Benício) e Jade (Giovana Antonelli)

Se existe uma autora que sabe marcar época é Glória Perez, nos anos 2000 ela fez uma trinca de novelas que ninguém, enquanto vivo, vai esquecer, começando por O Clone (Autoria: Glória Perez | Direção: Jayme Monjardim, 2001 – 2002) um dos maiores clássicos da televisão, com uma trama completamente diferente do que já tínhamos visto até então, Perez em todas suas novelas, abraçou e tentou trazer para o Brasil, quase sempre com sucesso, cultura de outros lugares.


O Clone era filmado no Marrocos e alterou por inteiro a moda feminina no Brasil, saias, pingentes dourados, pequenas pedras no meio da testa e por ai vai, o sucesso voltou com América (Autoria: Glória Perez | Direção: Marcos Schechtman, 2005) uma trama sobre viver o sonho americano, essa não causou moda, mas fez muito sucesso, aposto que você se lembra do “Boi Bandido”, foi a primeira novela também a falar abertamente de homossexualidade. Muita gente ficou furiosa, era esperado que no último capítulo o personagem de Bruno Gagliasso beijasse o companheiro de cena, mas ... não aconteceu.

Novela: Caminho das Índias (Autoria: Glória Perez | Direção: Marcos Schechtman, 2009) | Em Cena: Maya (Juliana Paes) e Raj (Bruno Lombardi)

Caminho das Índias (Autoria: Glória Perez | Direção: Marcos Schechtman, 2009) foi um sucesso estranho, Perez abordou a cultura indiana dos pés à cabeça, literalmente, os figurinos entraram na moda e quem não se lembra da personagem de Dira Paes que dava o “leitinho” para o seu marido Abel dormir enquanto ela saía para as noitadas.


O “mago” dos anos 90 e 2000 atendia pelo nome de Aguinaldo Silva, que inaugurou o século com Porto Milagres (Autoria: Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares | Direção: Marcos Paulo e Roberto Naar, 2001), Silva sempre abordou temas religiosos em seus folhetins, o tema central de Porto dos Milagres era justamente os milagres de Iemanjá, mas o sucesso veio mesmo com Senhora do Destino (Autoria: Aguinaldo Silva | Direção: Wolf Maya, Luciano Sabino, Marco Rodrigo e Cláudio Boeckel, 2003 -2004) com sua protagonista Maria do Carmo, mas que nem chegava perto de Nazaré Tedesco, a vilã que até hoje rende memes. Impossível esquecer de suas expressões enquanto ela “aniquilava” suas vítimas.

Novela: Senhora do Destino (Autoria: Aguinaldo Silva | Direção: Wolf Maya, Luciano Sabino, Marco Rodrigo e Cláudio Boeckel, 2003 -2004) | Em Cena: Nazaré Tedesco (Renata Sorrah)

Os novos talentos, os fracassos, mudança na nomenclatura e os anos 2010


Os anos 2010 foram marcados grandes sucessos, novos talentos e a queda de grandes autores – e quando digo queda, é demissão da maior rede de televisão do Brasil – foi o caso de Aguinaldo Silva que, depois de produzir O Sétimo Guardião (Autoria: Aguinaldo Silva | Direção: Marcos Allan Fiterman, 2018 – 2019) a novela mais cara da Globo – e também um dos maiores fiascos – foi demitido da emissora onde trabalhou por 34 anos de sua vida.

O mesmo aconteceu com Manoel Carlos e sua Em Família (Autoria: Manoel Carlos | Direção: Jayme Monjardim e Leonardo Nogueira, 2014) e Gilberto Braga com Babilônia (Dennis Carvalho e Maria de Médicis, 2015) todos demitidos.


Se alguns dos autores consagrados foram para o olho da rua, outros só precisavam de uma chance para mostrar seu talento. João Emanuel Carneiro tem se mostrado o autor mais prolifero dos últimos anos. Seu primeiro folhetim para o horário nobre foi A Favorita (Ricardo Waddington, 2008) que chocou o mundo por conta da reviravolta no final. Lógico que não vou dar nenhum spoiler sobre a trama, mas acredite, essa foi uma das últimas grandes novelas já feitas, mas que logo seria superada pela próxima novela do autor, tanto em qualidade, quanto eu audiência e em audácia. Ela...

Novela: A Favorita (Ricardo Waddington, 2008) | Em cena: Donatela (Cláudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar)

Avenida Brasil (Amora Mautner, José Luiz Villamarim e Ricardo Waddington, 2012) tinha uma trama totalmente diferente de tudo o que o público brasileiro visto. Por outro lado, era uma novela com diversos núcleos, o autor soube como nenhum outro, criar personagens para todos os públicos. Desde o time de futebol, até o lixão, bígamos, golpistas, traumatizados, apaixonados... tinha pra todos os gostos. Essa é sem dúvidas a novela que zerou o termo “vilã”, porque Adriana Esteves ficou marcada para sempre como Carminha, assim como Debora Falabella como Nina ou Rita, uma grande novela que parou o país, literalmente, no último capítulo o país se trancou dentro de casa para descobrir quem matou Max ... isso sem mencionar os outros tantos personagens como a Mãe Lucinda, Leleco, Tessalia e, lógico, o banana do Tufão.

Novela: Avenida Brasil (Amora Mautner, José Luiz Villamarim e Ricardo Waddington, 2012) | Em cena: Leleco (Marcos Caruso) e Tessália (Débora Nascimento)

O produtivo João Emanuel Carneiro ainda faria mais duas novelas na mesma década que seriam A Regra do Jogo (Amora Mautner, 2015 – 2016) e Segundo Sol (Dennis Carvalho, 2018) contudo, sem o mesmo sucesso, o autor começou a cair nas próprias armadilhas, começou a se repetir o suficiente para que as tramas ficassem manjadas.


O pior folhetim em dos últimos tempos é sem dúvida, a terrível, tenebrosa, pavorosa, medíocre Fina Estampa (Autoria: Aguinaldo Silva | Direção: Wolf Maya, 2011 – 2012). A trama da “Pereirão” até fez sucesso, mas era o cúmulo da idiotice, ainda mais com aquela vilã para lá de tosca, Teresa Cristina. Uma vilã sem motivos – aliás, qual foi o motivo para essa novela ir ao ar? Ninguém nunca vai saber – apesar disso, Aguinaldo Silva veio a se recuperar com a criação do “Comendador” em Império (Autoria: Aguinaldo Silva | Direção: Rogério Gomes, 2014 – 2015) que está atualmente no ar em uma reprise especial, outro caso que fez sucesso porque tinha núcleo para todos os públicos e personagens cativantes, ainda que a maioria deles fosse mergulhada em clichês, como o Téo Pereira, blogueiro sem escrúpulo interpretado por Paulo Betty. O sucesso do folhetim foi tanto que acabou ganhando o Emmy - Academia Internacional de Televisão – de melhor novela.

Novela: Império (Autoria: Aguinaldo Silva | Direção: Rogério Gomes, 2014 – 2015) | Em cena: Comendador José Alfredo (Alexandre Nero)

Se João Emanuel Carneiro colocou três novelas no ar durante uma década, sendo que uma delas permanece no posto de melhor novela em sei lá quanto tempo, Walcyr Carrasco fez o mesmo, foram três folhetins só que, um pior que o outro, novelas difíceis de assistir de tão ruim que eram, começando por Amor à Vida (Mauro Mendonça Filho, 2013 – 2014) que sim, fez um sucesso absurdo. A trama de Felix, sim o próprio, que vendia cachorro-quente na Rua 25 de Março, que jogava alguém de sua família no lixo enquanto ainda criança... rendeu boas discussões durante jantares familiares, foi a maior novela no ar em anos com nada menos que 221 capítulos, para mim, uma tortura sem fim.

Novela: Amor à Vida (Mauro Mendonça Filho, 2013 – 2014) | Em cena: Felix (Mateus Solano) e Cesar (Antonio Fagundes)

O mesmo aconteceria com O Outro Lado do Paraíso (André Felipe Binder e Mauro Mendonça Filho, 2017 – 2018) outro caso que tinha tudo para dar certo, mas ele se atrapalhou e deu no que deu.


Por fim A Dona do Pedaço (Luciano Sabino e Amora Mautner, 2019) uma novela feita às pressas por causa dos baixíssimos níveis de audiência da novela anterior, O Sétimo Guardião, a do gato preto, também ficou longe dos tempos áureos da novela brasileira e dos sucessos do autor nos anos 2000.


A Pandemia e os anos 2020

Novela: Amor de Mãe (Autoria: Manuela Dias | Direção: José Luiz Villamarim, 2019 – 2021) | Em cena: Lurdes (Regina Casé)

Amor de Mãe (Autoria: Manuela Dias | Direção: José Luiz Villamarim, 2019 – 2021) foi uma grande novela, eu diria que a melhor desde Avenida Brasil, a trama de Lurdes que busca incansavelmente seu filho Domenico, não fez o sucesso que merecia, mas não foi por falta de qualidade. A pandemia atrapalhou as filmagens, Manuela Dias, a autora, resolveu colocar o vírus dentro da trama, o final ficou um pouco corrido, mas no final deu tudo muito certo, valeu muito a pena.


Gostou de relembrar os grandes clássicos da novela nacional de 1990 a 2021? Faltou alguma? Deixa nos comentários, quem sabe esse texto não ganha uma continuação.


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