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Crítica: O Homem Das Castanhas (Mikkel Serup, 2021) - Netflix

Jo Nesbø (escritor Norueguês) fez escola e na aula, nós alunos aprendemos como capturar um assassino no melhor estilo possível.

O Homem Das Castanhas | Em cena: Naia Thulin (Danica Curcic)

Os escandinavos são mestres em criar uma atmosfera, especialmente quando as tramas envolvem assassinatos e assassino em série. A Netflix que não é nenhuma boba e sabe que esse tipo de programa faz sucesso, tem investido muito no conteúdo, mas parece que não divulga da melhor forma possível, são inúmeras as produções do gênero, mas quase ninguém assistiu, conhece ou ouviu falar – sinal de que essas pérolas ficam escondidas no meio de tanta coisa do catálogo. O fato é que mais uma vez temos um assassino em série solto na Dinamarca.


Naia Thulin (Danica Curcic), trabalha como detetive de polícia na área de Copenhague, junto dela, Mark Hess (Mikkel Boe Følsgaard), que foi mandado para casa pela Interpol para trabalhar em sua terra natal por um tempo. Eles ainda não se conhecem, mas precisam se conhecer rápido, já que um assassino está açoitando mulheres, arrancando mãos e pés e largando seus corpos pendurados em castanheiras.


O enredo é esse, um assassino em série está a solta, a única pista que nossa dupla de detetives têm são os bonecos de castanha que ele deixa a cada nova vitima que faz.


Essa é uma série com enredo sólido, estamos diante de uma investigação, então como espectador não sobra muito senão bancar o detetive e se juntar a dupla de protagonista na tentativa de desvendar quem está por trás dos assassinatos.


Preciso confessar que esse talvez seja o meu gênero – tanto no cinema quanto na televisão – favorito, especialmente em casos como esse que são muito bem amarrados, têm um elenco fantástico e uma técnica de deixar qualquer um de boca aberta.

O que você precisa saber ou já sabe, é que esse tipo de série tem inúmeras reviravoltas, o que pode espantar e irritar os mais desavisados, mas não se preocupe, todas as perguntas levantadas no decorrer dos seis episódios são respondidas ao final e por mais que você seja o melhor detetive do mundo, não adianta, um bom roteiro, como é o caso aqui, sempre vai lhe passar a perna.

O Homem Das Castanhas | Em cena: Mark Hess (Mikkel Boe Følsgaard) e Naia Thulin (Danica Curcic)

Os destaques da série são muitos, desde a trama sucinta, até a lindíssima fotografia, com uma paleta de cores que combinam com castanheiras. A trilha sonora deixa o suspense em evidência e a dupla de protagonistas brilha. Danica, apesar de ter uma personagem que pouco fala, se saiu muito bem, já Mikkel está ótimo, um detetive que mergulha no caso e não descansa enquanto não resolve o mistério.


Até agora uma das melhores atuações do ano, aliás, a minissérie é uma das melhores do ano, quem gosta de uma boa trama de assassinato com certeza vai embarcar, já quem é fã de castanhas, talvez fique traumatizado

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