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Aquecimento Global S.A.

O que conseguiremos em prol do clima, diante de tantos interesses?

Foto: Unsplash/Maxim Tolchinskiy

Global Warming (Aquecimento Global) é a mais forte expressão que ecoa entre líderes e organizações governamentais, além de inúmeras outras entidades ligadas ao assunto e que buscam uma solução adequada para os perigos que envolvem o planeta diante das fortes emissões de gases, poluição de rios e oceanos, desmatamento e construções em áreas de preservação ambiental.


O assunto gera temores perante o aumento da temperatura média do globo que afeta de forma direta a existência humana e todo complexo ecossistema que abraça a vida.


É bastante óbvio que não se aceite poluição e desmatamento, mas, por outro lado, um assunto de enorme relevância e que mantém encontros ao redor do planeta, como as conferências do clima, jamais poderá ser visto ou tratado com desdém ou exagero. A complexidade do problema precisa de atitudes efetivas com o exato tamanho de sua necessidade, sem pender a lados que possam desvalorizar ou hipervalorizar o ponto exato da questão.


Interesses por parte de países, empresas e do próprio mercado financeiro, precisam ser muito bem avaliados para que se alcance a medida exata, ou, próxima daquilo que se considera correto e sério para a preservação do planeta e seus habitantes. Exemplos bastante certeiros já são vistos em inúmeras áreas, como na aviação, por exemplo, que investe em materiais e combustíveis sustentáveis que devem ser divulgados como forma de incentivo, mostrando que boa intenção, atrelada ao lado sério da ciência e tecnologia, pode trazer resultados bastante satisfatórios e progressivos em prol do respeito ao clima e toda sua estrutura.


Sabe-se que os polos já estão todos mapeados há décadas, com ajuda de submarinos e toda tecnologia disponível, até por uma questão militar, uma vez que em caso de guerras essas informações são de suma importância. O derretimento de geleiras, visto normalmente em suas beiradas, podem ocasionar um processo em que ocorra diminuição da orla, mas há também parte da ciência que afirma tratar-se de uma questão cíclica, onde em momentos a orla pode ficar mais estreita ou larga, com a denominação de agradação e degradação. Fatores como esses podem gerar a mesma explicação cíclica para a garoa, comum na cidade de São Paulo e que voltou, agora com as mesmas características dos anos 40, já que ela também está catalogada por períodos.


Sobre o CFC ser ou não inócuo, além da questão de que o buraco da camada de ozônio sempre existiu, essas afirmações eu deixo por conta da ciência, com sua gama de profissionais capacitados para tratar o assunto.


O que chama mesmo a atenção são os interesses que, se não forem bem estudados e avaliados, certamente poderão melar os esforços pelo equilíbrio climático. Parece que estamos ainda distantes de uma conscientização maior sobre o consumo de alimentos naturais. Como se não fosse óbvio o menor impacto gerado pela plantação de grãos e cereais, por exemplo, em oposição à criação de gado, com seu altíssimo consumo de água, necessidade de vacinas e outras questões como dejetos atingindo o lençol freático. Os resultados à saúde são bastante evidentes no grupo que abraça a causa vegetariana, mas, sempre haverá interesses até para justificar que o consumo de carne faz bem.

A atividade pecuária está entre as atividades mais poluentes do planeta. Além da abundante produção de metano, um dos principais gases do efeito estufa, a atividade também é criticada pelo alto consumo de água e pela degradação e contaminação do solo.

Além das questões relativas a todo mercado financeiro, empresas, montadoras, pecuária etc. surgem também outras esferas interessadas no assunto. O próprio Papa Francisco com sua encíclica, Laudato Si (Louvado seja), afirma que o homem anda muito escravizado necessitando de um dia de folga na semana para maior comunhão com Deus e com a família, assim como também se preocupa com a degradação que vem acontecendo com o planeta. Em paralelo, a WACHO: (World Action on Climate and Health Organization / Organização Mundial de Ação sobre o Clima e a Saúde), sempre faz alguma publicação com referência ao ZECASU (Zero carbon Sundays / Zero Carbono aos Domingos) um pedido concreto de que o mundo pare aos domingos, reduzindo a emissão de carbono e num dia que bastante agrada a própria igreja.


As expectativas com relação ao equilíbrio climático são grandes por parte de todos os países. Esforços individuais como reciclagem, menos consumo de plásticos, uso racional da água, maior interesse pelos produtos orgânicos e uso de bicicletas, por exemplo, são de resultados fabulosos para o presente e futuro do planeta. Resta saber até onde os interesses particulares serão capazes de ajudar, efetivamente, as urgências que se apresentam na questão climática, independentemente do dinheiro envolvido, do poderio político de um ou outro país e da intenção de uma ou outra igreja.

A alimentação não processada, orgânica e vegetal, causa diversos benefícios diretos, não só à saúde humana, como também ao planeta, já que seu processo produtivo é mais sustentável e gera muito menos impactos ao ecossistema.

A própria pandemia já pode ser exemplo de erros na conduta de preservação e consumo, expondo a população do mundo a questões sanitárias bastante sérias e letais. A busca por alimentos de melhor qualidade, livres de industrialização, geram muito menos impacto ao solo e distribuem mais qualidade de vida, mais resistência e saúde.


Difícil imaginar programas de incentivo nesse aspecto em prol da natureza, principalmente com a força da indústria de alimentos ultra processados e seus defensores. Mas, o interesse particular das pessoas por esse caminho, sem dúvida nenhuma revela um acerto para a saúde, inclusive do próprio planeta.


Já sobre os outros aspectos, deixam dúvidas se conseguiremos abraçar a causa climática, dentro de suas reais necessidades. Muito ainda a se resolver.


Interesses. Sempre eles.

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