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LISTA: 5 Filmes com diferentes tipos de mães

Atualizado: 28 de set. de 2021

Chega de textão, manda essa lista de presente para sua mãe. Ela vai amar! (e você também!)


O que faz de uma pessoa ser mãe? O fato de apenas colocar alguém no mundo? A criação? São muitos os fatores que fazem uma mãe ser uma mãe e isso é muito relativo.

O cinema como uma das maiores artes do mundo, sempre retratou mães como nenhuma outra arte, aliás, algumas atrizes fizeram carreira interpretando grandes mães. Só para mencionar a maior, Meryl Streep, em A Escolha de Sofia (1982), na obra-prima Kramer Vs. Kramer (1979) ou Simplesmente Complicado (2009), separei então cinco DIFERENTES tipos de mães no cinema.


5. Um Sonho Possível (John L Hancock, 2009)

Um Sonho Possível (John L Hancock, 2009) | Em cena: Michael Oher (Quinton Aaron) e Leight Anne (Sandra Bullock)

O filme que rendeu Sandra Bullock seu primeiro e único - até o momento - Oscar. É um filme que conta uma inspiradora história baseada em fatos de forma otimista e com algumas pieguices.


Sandra Bullock constrói uma personagem ao mesmo tempo forte e terna, fugindo de alguns estereótipos e caindo miseravelmente em outros, é o filme mais fraco da lista, ainda assim, vale a pena começar por esse.


4. Mãe! (Darren Arnofksy, 2017)

Mãe! (Darren Arnofksy, 2017) | Em cena: Him (Javier Bardem) e Verônica (Jennifer Lawrence)

O exagero das pessoas é tão exorbitante, li gente listando esse filme entre as piores coisas do mundo e outros rotulando de “a nova maravilha” do cinema, puro exagero. Não é nem um e nem outro.


A história "sagrada" da mãe é sim bem interessante - ainda que caia muito no segundo ato - Aronofsky trouxe muito de Cisne Negro, arrancou uma das melhores atuações de JLaw (aliás, quando a bendita finalmente merece indicações a prêmios, ninguém valoriza) é aparentemente um filme bem pessoal do diretor, tecnicamente perfeito, feito para refletir a relação entra a mãe natureza e seus filhos, a humanidade.


3. Preciosa - Uma História de Esperança (Lee Daniels, 2009)

Preciosa - Uma História de Esperança (Lee Daniels, 2009) | Em cena: Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe)

O filme é forte, é marcante e muito pesado, Claireece “Precious” Jones sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, com sobrepeso insalubre, sem amor e geralmente passa despercebida. A melhor maneira de saber sobre ela são suas próprias falas:

"Às vezes eu desejo que não estivesse viva. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã”.

Uma história intensa de adversidade e esperança. Mo'Nique interpreta a "mãe" de Preciosa, um ser maligno, o pior “tudo” de ser humano. É a prova de que mãe não é quem dá a luz ou quem cria e sim quem dá amor.


2. Álbum de Família (John Wells, 2013)

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Álbum de Família (John Wells, 2013) | Em cena: Ivy Weston (Julianne Nicholson), Violet Weston (Meryl Streep) e Barbara Fordhan (Julia Roberts)

O filme gira em torno de um jantar de família, uma grande família. Ao se sentarem pra comer, os personagens começam a conversar e vomitar seus problemas uns em cima dos outros, especialmente a mãe que é uma verdadeira "cobra".


Julia Roberts era a dona daquele Oscar, a cena do jantar me faz pulsar o coração e morrer de vontade de dar um tapa na cara daquela velha peçonhenta. Meryl Streep está monstra, todo o elenco dá apoio a essa dupla, um dos melhores filmes de seu ano, sem dúvida.


1. Mommy (Xavier Dolan, 2014)

Mommy (Xavier Dolan, 2014) | Em cena: Diane Després (Anne Dorval) e Steve Després (Antoine Olivier Pilon)

A obra-prima de Xavier Dolan é focada em um relacionamento entre mãe louca e filho descontrolado. Uma amizade que não é feita para funcionar, mas funciona e mais uma porção de acontecimentos por duas horas, sem que você perceba o tempo passar - Anne Dorvall está ensandecidamente maravilhosa; o ator que vive o filho (Antoine-Olivier Pilon), impressiona por sua neutralidade, ainda assim dá um talento em frente a tela quadrada que inicialmente incomoda, mas graças ao texto, nos faz esquecer completamente do anglo quadrado.


Não preciso nem comentar a maravilhosa trilha sonora, destaque para algumas cenas que me fizeram sim, chorar. Filmaço, maravilhoso, estupefato, incrível, delicioso - uma obra perfeita que fala da relação contundente entre mãe e filho.


BÔNUS (da redação): Minha mãe é uma peça 1, 2 e 3...

Minha mãe é uma peça 1, 2 e 3... | Em cena: Dona Hermínia (Paulo Gustavo)

Longe de toda discrição das mães de Hollywood, Minha Mãe é Uma Peça é o típico humor brasileiro, uma franquia de sucesso que apostou na brasilidade, a reprodução fiel do estereótipo da mãe brasileira. Um caracterização que talvez para muitos outros países não faça o menor sentido, mas que para nós é o riso certo, a lembrança das frases ditas por nossas mães desde a nossa infância, uma atuação maravilhosa de Paulo Gustavo, capaz de gerar grande identificação no público que assiste, seja dos filhos por reconhecerem suas mães, ou seja nas mães que reconhecem ali, seus próprios atos, um retrato cômico de seu cotidiano.

É muito provável que você já tenha assistido a franquia completa, mas são filmes que tinham que estar aqui, seja pela importância para o cinema nacional, seja para homenagear um grande artista de nosso tempo que infelizmente nos deixou precocemente, seja para alegrar o dia das mães aí na sua casa... seja pelo motivo que for, esses filmes precisavam estar aqui.


FELIZ DIA DAS MÃES!

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