EDITORIAL: Vem aí, mais um ano novo
2022: Ilusão VS Pragmatismo

É chegado o final de mais uma volta em torno do sol. Aqui na terra consideramos isso um grande feito e nos sentimos a vontade para comemorar isso, como se isso não fosse natural e fossemos merecedores de todos os louros e festejos por isso. Mas é mais simples do que isso, é só uma volta ao sol, se estivéssemos aqui, ou não, daria no mesmo, o planeta daria a mesma volta em torno do sol, completaria essa volta no “mesmo dia” e na “mesma hora” que ocorre conosco aqui, depois de submeter as várias regiões terrestres às quatro estações.
Nesse último editorial de 2021, poderíamos desejar um ano novo cheio de saúde, paz, alegria, amor, esperança e prosperidade e sim, faremos isso, (segue spoiler) no final do texto, mas antes, esse editorial acha prudente desejar coisas mais reais.
Podemos começar pela prosperidade: Claro, todos sabemos que usar roupas íntimas amarelas nos farão ter um ano mais próspero, é um consenso, mais sagrado que pular as sete ondinhas, mas não. Não vai acontecer. Na verdade, o comércio vai desencalhar um monte de peças com cores muito vibrantes que estavam encalhadas, mas por aqui é melhor desejarmos que você poupe, esqueça os supérfluos e escolha bem onde você gasta. Quanto menor a renda da população, maior é o seu valor como escolha política, quando o dinheiro fica escasso é bom que ele flua de cima para baixo, sendo gasto em comércios locais, pois os pequenos precisam de apoio e geram, proporcionalmente, mais empregos por faturamento, do que as grandes marcas.
Saúde