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Como seguirá o Brasil até as próximas eleições?

Opinião: Tudo indica que a caminhada do país será mais árdua e cercada de maldades políticas.

Com alta no preço dos alimentos, passaram a ser vendidos no varejo, pés de galinhas e até ossos para pessoas que não têm condições de comprar outras proteínas animais, a "mistura".

Enquanto o Brasil e o mundo assistem perplexos o imbróglio que se tornou a política no país, os noticiários e pesquisas oficiais revelam fome, carestia e desemprego, por sinal, bastante crescentes.

Os Senadores: Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros e Omar Assis, vice-presidente, relator e presidente da CPI, respectivamente | Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Ao assistir uma CPI ou ter acesso a áudios trocados entre parte do governo e empresários, a sensação de desalento toma conta de qualquer pessoa que anseia por um país mais justo, com mais igualdade e livre dessas amarras medievais. Houve tempos em que a situação que nos envolvia politicamente tinha aspectos bem parecidos aos de hoje, mas quando se internaliza que estamos muito mais a frente em termos de tecnologia e bons acertos por parte de países mais desenvolvidos, em prol de seu povo e, também, dos outros, logo uma crise de insegurança e tristeza nos acomete. Para muitos que já vivenciaram situações de autoritarismo e descaso em tempos remotos, ter esses aspectos novamente em curso geram frustração e exigem grande empenho sobre como orientar e incentivar os mais jovens à caminhada, uma vez que se deparam com essa nova onda, pela primeira vez.


Existe uma clareza nos estudos dos comportamentos políticos do Brasil: Distância absoluta entre poder e povo, não só para que este último seja lesado, mas para que também se mantenha distante porque entender, administrar e trabalhar em benefício do contribuinte, como deveria ser, não faz parte da capacidade humana dos que governam, se é que governar vem a ser um conceito compreensível e aplicável a eles.


Líderes religiosos abrem suas portas a fiéis e desviam o foco da religiosidade para inserir em suas mentes a ideia de que devem eleger políticos que lhes são indicados, sempre com a justificativa de que são homens de bom coração e conduta, não revelando, de forma alguma, seus interesses obscuros na manutenção de templos incapazes de sair da forma rasa como estudam fé, religião e história. E chegam esses homens a postos importantes no governo, para depois fazer o que de pior for possível, para pagar aos que divulgaram seus nomes como pessoas do bem em prol da nação. Uma mistura tão irresponsável quanto perigosa, no mesmo nível que fazem algumas emissoras de televisão que separam horários para programas religiosos e atrativos, estilo reality show, onde até um suposto estupro é concebido. Mas, ainda assim, são capazes de afirmar que separam muito bem as coisas, para espanto geral de qualquer pessoa dotada de algum equilíbrio, cultura e razão.


Diante dessa relação conflituosa que açoita nosso país, cabe uma pergunta bastante séria: Como faremos para chegar até as próximas eleições sem que esse assalto de dinheiro, valores e dignidade nos deteriore?


Haverá tempo e espaço suficientes dentro da correria que nos cerca, para ficarmos mais atentos ao que vem por aí? O que efetivamente poderemos fazer para garantir sobrevivência e discernimento diante da balburdia consentida e imposta?


A meu ver, pouco importa que ainda existam defensores dessa política nefasta. Não conseguem mais adeptos para engrossar seu coro, a não ser continuar nos ataques pelo medo de que voltemos a ter justiça social, ainda que de forma lenta. Sem dúvida que temos pressa em rever o país nos trilhos do progresso, mas qualquer gota de favorecimento ao povo cairá na pele dos que lutam pelo contrário, como um ácido que queima e fura. Seria espantoso se agissem de forma diferente, mas é o que lhes agrada e convém, portanto que abracem sua causa até que em algum momento resolvam sair da terra semi plana, uma vez que até a totalidade dessa ideia já tem também sua parte corroída.


Que valorizem a Guedes enquanto estudamos Freire, que se vistam de amarelo como se fosse ouro, enquanto seguimos com a verdadeira cor do amor, da paixão e da arte de saber escolher.


Temos ainda mais um ano pela frente. Força, Brasil!

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