Pipe Social lança 3º Mapa de negócios de impacto
Realizado em meio a pandemia, o relatório aponta 30% dos negócios impactados pela queda nas vendas, seguido por 25% dos que apontaram dificuldades em acessar recursos financeiros; 6% fecharam as portas.

Economia verde, negócios sustentáveis, Capitalismo consciente, empreendedorismo responsável etc. São muitos os nomes dados às atividades econômicas que geram impactos socioambientais positivos e que dessa forma colaboram para o atingimento dos 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável das nações unidas (ODS/ONU). Para esse estudo, todos esses conceitos são englobados em negócios de impactos.
O estudo é desenvolvido pela Pipe Social, uma entidade que se propõe a fazer o mapeamento e acompanhar a evolução desses negócios de impacto a cada dois anos e, é bom que se diga, tem sido muito bem-sucedida nesse objetivo. O mapa de negócios de impacto é, hoje, uma das melhores bússolas sobre o tema. Embora a amostragem ainda seja pequena, vem crescendo edição após edição e hoje já cobre a realidade de 1.300 negócios de impacto e já é capaz de apontar tendências bem evidentes para o setor, como o domínio das empresas que tem como área de impacto a tecnologia verde e projetos voltados para a afirmação da cidadania.
Meu entusiasmo e a defesa da ideia de negócios responsáveis, me leva há estudar esses negócios e seus diversos desdobramentos, há pelo menos seis anos. Antes do mapa dos negócios de impacto de 2017, tudo se resumia a “cases de sucesso” e capas de portais de empreendedorismo, com aquela ideia ainda incipiente e poética do que seriam negócios sustentáveis. Particularmente, acredito que a Pipe Social trouxe mais pragmatismo para a leitura do setor, com uma metodologia e amostragem que evoluem a cada edição.
Apesar da pandemia, os dados mudaram pouco. É importante lembrar que as atividades de impacto são negócios que ainda dependem muito da capacidade de captação