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Crítica: Genera+ion (Zelda & Daniel Barnz, 2021) – HBO Max

O retrato de uma geração que está mais preocupada com si mesmo do que com o mundo

Genera+ion (Zelda Barnz & Daniel Barnz, 2021) – HBO Max | Em cena: Riley (Chase Sui Wonders) e Chester (Justice Smith)

Baby boomers, Geração X, Geração Y, Geração Z e Millennials – cada um no seu tempo, cada um com a sua cultura, cada um com seus percalços e a eterna guerra de qual geração é melhor. Se você é um baby boomer e está lendo isso, com toda certeza vai falar que a sua geração é a melhor, com melhores filmes, músicas e cultura no geral


E eu até concordo viu, para quem não sabe, os babies boomers são aqueles que cresceram nos anos 70 e se tornaram adultos nos anos 80, sinto uma inveja leve.


Os Millennials ou Geração Y – da qual faço parte – cresceu nos anos 90 e início dos anos 2000, quando os celulares e a redes sociais ainda estavam engatinhando, ou seja, nós, os agora ‘trintões’, tivemos a chance de curtir a infância, brincar na rua, descobrir nossa sexualidade – ainda que isso tenha sido muito difícil – tudo sem sermos esmagados, se é que me entendem. Mas e a geração de agora? Os nossos filhos, como será para eles, dominados pelas redes sociais, grudados na tela do celular e como é a adolescência, como é a garotada que frequenta a escola? São essas questões que Genera+tion (Generation) tenta responder.


A HBO mais do que qualquer outro canal ou produtora de televisão, sempre soube explorar esse terreno, só para citar dois exemplos, Girls (2012 – 2017) mostrava a evolução de um grupo de garotas entr