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Crítica: Carnaval (Leandro Néri, 2021)

O carnaval de Salvador, tão maravilhoso, merecia um filme à sua altura...

Carnaval (Leandro Néri, 2021) | Em cena: Nina (Giovana Cordeiro), Mayra (Bruna Inocencio), Vivi (Samya Pascotto) e Michelle (Gessica Kayane)

O carnaval brasileiro, é a maior festa do planeta. Tem gente que gosta, tem gente que não gosta e tem gente que ama, que simplesmente não consegue ficar em casa, foliões que precisam ir às ruas atrás dos bloquinhos e dos trios elétricos.


Esse ano infelizmente não tivemos carnaval, alguns de nós estão com os hormônios à flor da pele, ansiosos pela festa de 2022. Mas, enquanto isso não acontece podemos sonhar e assistir essa ‘obra’ que se passa no carnaval de Salvador, sonho de todo mundo que ama o carnaval, mas antes de analisarmos melhor o filme de Leandro Néri, vamos fazer um pequeno panorama das produções que a Netflix tem encomendado por aqui, no Brasil.


O serviço de streaming faz filmes em todos os países, em todos os quatro cantos de planeta, mas parece que por aqui eles não capricham, basta olhar para alguns dos títulos para saber do que eu estou falando. Só para mencionar alguns péssimos exemplos estão Cabras da Peste (Vitor Brandt, 2021), Os Salafrários (Pedro Antônio, 2021) dentre outros, não vou nem entrar no assunto das séries, porque, se não, vou acabar me prolongando demais, mas Carnaval, é mais um da safra de filmes sem graça, carisma, enredo ou boas atuações, diríamos que é de um todo ruim.

O filme conta a história de Nina (Giovana Cordeiro), uma influenciadora digital com poucos seguidores, 100 mil. Desesperada e capaz de tudo para angariar seguidores, ela acaba fazendo algumas trapalhadas até que é convidada para ir fazer algumas fotos no carnaval da Bahia, ela abre mão do seu cachê para que suas três melhores amigas — Michelle (Gessica Kayane), Mayra (Bruna Inocencio) e Vivi (Samya Pascotto) — possam ir junto. As quatro têm personalidades completamente diferentes umas das outras, cada uma com seus objetivos para a viagem e no meio do calor da Bahia, a confusão está feita. Isso era para ser algo divertido, o que claramente não é nem para as personagens e nem para quem assiste.